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domingo, 10 de janeiro de 2016

ProGD - Estímulo a Geração Distribuida


BRASIL LANÇA PROGRAMA DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA COM DESTAQUE PARA ENERGIA SOLAR

Publicado em 16 de dezembro de 2015

Previsão é de R$ 100 bi em investimentos até 2030, com 2,7 milhões de consumidores gerando energia em residências, comércio e indústrias

O Ministério de Minas e Energia (MME) lançou, nesta terça-feira (15/12), o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), para ampliar e aprofundar as ações de estímulo à geração de energia pelos próprios consumidores, com base nas fontes renováveis de energia (em especial a solar fotovoltaica). O Programa pode movimentar pouco mais de R$ 100 bilhões em investimentos, até 2030. A portaria que cria o ProGD foi assinada durante cerimônia pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.
A geração distribuída traz benefícios para o consumidor e para o setor elétrico: está no centro de consumo, o que reduz a necessidade de estrutura de transmissão elétrica e evita perdas. Até 2030, 2,7 milhões de unidades consumidoras poderão ter energia gerada por elas mesmas, entre residência, comércios, indústrias e no setor agrícola, o que pode resultar em 23.500 MW (48 TWh produzidos) de energia limpa e renovável, o equivalente à metade da geração da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Com isso, o Brasil pode evitar que sejam emitidos 29 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.
“Esse é um projeto ousado, que se propõe a movimentar investimentos de R$ 100 bilhões no cenário da macroeconomia atual, nos próximos 15 anos, é preciso ser um projeto construído com a contribuição, com a participação, e mais do que isso, com a confiança de todos que participaram. Aqui tem ações que dependeram de governadores, de secretários de Fazenda dos Estados, de técnicos do MME, da EPE, de parlamentares, de entidades que contribuíram com sugestões, de diversas instituições. Há ações que vão depender muito da parceria com o BNDES e com o Banco do Brasil”, avalia o ministro Eduardo Braga.
Desde o início de 2015, o Ministério de Minas e Energia empreendeu diversas iniciativas que resultaram em ações de órgãos do Poder Executivo, dos estados e do órgão regulador. Tais iniciativas criaram as bases que permitem a criação do ProGD, para estimular os consumidores a se tornarem geradores de energia e reduzirem gastos com a eletricidade. A renovação da concessão das empresas distribuidoras de energia elétrica, concretizada neste ano após processo conduzido pelo MME, também é um dos catalizadores desse programa. Com a renovação das concessões, por 30 anos e sem o pagamento de bônus de outorga, as empresas devem cumprir metas de qualidade e de investimentos, o que poderá ser uma alavanca da geração distribuída, com melhorias nas redes de distribuição e instalação de equipamentos modernos.
Braga ainda fez um balanço sobre as ações realizadas pelo MME em 2015. “Foi um ano de muito trabalho, mas que pudemos fechar com um saldo extremamente positivo no setor energético. Espero que em 2016 possamos avançar ainda mais. Há muito a ser feito, a ser construído, mas nos temos razão para comemorar no MME”, afirmou.
Pontos do ProGD
O ProGD formaliza os esforços que serão alocados a partir de agora em alcançar o potencial do país em geração distribuída. Um dos pontos importantes previstos na Portaria para estimular a geração de energia distribuída é a atualização dos Valores Anuais de Referência Específicos (VRES), em R$ 454,00/ MWh para a fonte solar fotovoltaica, e R$ 329,00/ MWh para a cogeração a gás natural. Esse valor define a remuneração paga pela distribuidora ao gerador pela energia que ele entregar à rede de distribuição, e sua atualização a um patamar competitivo aumenta a atratividade dessa oferta de energia.
O Programa também define mecanismo de atualização automática desse valor, anualmente pelo IPCA, durante vigência do contrato, garantindo manutenção dos custos. Atualmente, as empresas de distribuição de energia podem comprar até 10% de seu mercado de fontes de geração de energia distribuída, para compor seu portfólio.
O ProGD também prevê a estruturação de novos horizontes para a comercialização da energia gerada pelos consumidores-geradores no mercado livre, aumentando a energia comercializada nesse ambiente e permitindo a extensão de benefícios característicos do mercado livre para mais agentes. O ProGD prevê ações para simplificar o mecanismo de comercialização dessa energia no Ambiente de Contratação Livre.
Ainda no âmbito do ProGD, os ministérios de Minas e Energia e da Educação estudam projeto específico de instalação de sistemas de geração distribuída baseados em painéis fotovoltaicos para universidades e escolas técnicas federais, extensível a hospitais federais. Na proposta, que será aprofundada e estruturada pelo ProGD, as escolas técnicas desenvolverão como contrapartida cursos específicos destinados a preparar recursos humanos aptos a atender esse novo mercado da geração distribuída para projeto, instalação e manutenção.
Grupo de Trabalho ProGD
Para aprofundar as ações adotadas ao longo deste ano em estímulo à geração distribuída e propor novas medidas, foi criado Grupo de Trabalho específico composto por representantes do MME, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); da Empresa de Pesquisa Energética (EPE); do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel); e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Poderão ser convidados representantes de outros órgãos, associações e entidades, inclusive de bancos, para desenvolver e ampliar ações de estímulo à Geração Distribuída. O Grupo terá 90 dias para apresentar relatório final com propostas de aprofundamentos e novas ações.
Entre essas ações, destacam-se como objetivos do GT:
*Criação e expansão de linhas de crédito e formas de financiamento de projetos para a instalação de sistemas de geração distribuída nos segmentos residencial, comercial e industrial;
*O incentivo ao estabelecimento de indústrias fabricantes de componentes e equipamentos usados em empreendimentos de geração a partir de fontes renováveis, englobando o desenvolvimento produtivo, tecnológico e a inovação, bem como o estabelecimento de empresas de comércio e de prestação de serviços na área de geração distribuída a partir de fontes renováveis;
* A promoção da atração de investimentos, nacionais e internacionais, e favorecer a transferência e nacionalização de tecnologias competitivas para energias renováveis;
* O fomento à capacitação e formação de recursos humanos para atuar em todos os elos da cadeia produtiva das energias renováveis.
Clique aqui e veja a apresentação sobre o ProGD.
AÇÕES REALIZADAS EM 2015 QUE SERÃO APROFUNDADAS PELO ProGD
O ProGD coroa o processo de criação de políticas e ações de fomento à expansão da Geração Distribuída adotadas neste ano, tais como:
* Criação dos créditos de energia entre consumidor-gerador e distribuidora: A atualização da Resolução Normativa no 482, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), torna mais atrativo aos consumidores  a instalação de painéis solares fotovoltaicos e microturbinas eólicas para gerar sua própria energia.  Segundo as novas regras da resolução, que começam a valer a partir de 1º de março de 2016, quando a quantidade de energia gerada em determinado mês for superior à energia consumida naquele período, o consumidor fica com créditos que podem ser utilizados para diminuir a fatura dos meses seguintes. Veja outros pontos que foram modernizados na Resolução nº 482:
Prazo: Pela nova regra, quando a quantidade de energia gerada em determinado mês for superior à energia consumida naquele período, o consumidor terá um prazo maior para utilizar os créditos –60 meses, em vez dos 36 meses vigentes anteriormente.
Autoconsumo remoto: Outra novidade é que o consumidor poderá usar os créditos para abater a fatura de outros imóveis cuja fatura esteja sob sua titularidade, mesmo em outros locais, desde que estejam na área de atendimento da mesma distribuidora. Esse tipo de utilização dos créditos foi denominado “autoconsumo remoto”.
Condomínios: Outra inovação da norma diz respeito à possibilidade de instalação de geração distribuída em condomínios (empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras). Nessa configuração, a energia gerada pode ser repartida entre os condôminos em porcentagens definidas pelos próprios consumidores.
Consórcios: A nova resolução criará ainda a figura da “geração compartilhada”, possibilitando que diversos interessados se unam em um consórcio ou em uma cooperativa, instalem sistemas de geração distribuída e utilizem a energia gerada para redução das faturas dos consorciados ou cooperados, como se fossem um único consumidor.
*Isenção de ICMS: Um dos principais pilares para a expansão da energia distribuída é a isenção da cobrança de ICMS sobre a energia inserida pelo consumidor na rede da distribuidora. O consumidor será tributado com o ICMS apenas sobre o saldo da energia que ele receber da distribuidora e não conseguir compensar. Esta isenção foi regulamentada pelo Convênio ICMS no 16, de 22 de abril de 2015, do Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ, com adesão inicial dos Estados de São Paulo, Goiás e Pernambuco, e posterior de Rio Grande do Norte, Ceará e Tocantins, incluídos pelos Convênios nº 44 (3/6/2015) e nº 52 (30/6/2015).
*Isenção de PIS/Cofins: Além de não pagar ICMS, também ficará isenta do PIS/Pasep e da Cofins a energia injetada pelo consumidor na rede elétrica e não compensada. A isenção foi formalizada pela  Lei no 13.169, de 6 de outubro de 2015, convertida da Medida Provisória 675.
* Redução do Imposto de Importação: Até 31 de dezembro de 2016, está reduzida de 14% para 2% a alíquota do Imposto de Importação incidente sobre bens de capital destinados à produção de equipamentos de geração solar fotovoltaica (Resolução CAMEX no 64, de 22 de julho de 2015, para  ex-tarifários classificados no código 8428.20.90). Provisoriamente, até 31 de dezembro de 2015, foi reduzida de 14% para 2% o tributo incidente sobre importação de módulos fotovoltaicos (Resolução nº 29, de 29/04/2015).
*Apoio do BNDES: O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi autorizado pela Lei nº 13.203, de 8 de dezembro de 2015, a apoiar com recursos a taxas diferenciadas projetos de eficiência energética e de geração distribuída por fontes renováveis em escolas e hospitais públicos.
BENEFÍCIOS DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
Na geração distribuída predominam as fontes limpas e renováveis modernas, como a solar fotovoltaica e a eólica, que contribuem para a redução da emissão dos gases de efeito estufa. A expansão da geração distribuída também permite que novos investimentos na geração centralizada (como a construção de usinas e parques eólicos, e linhas de transmissão) possam ser redimensionados e realocados no tempo. Gerar energia distribuída a partir de fontes renováveis na matriz elétrica nacional significa deixar de usar fontes mais poluentes, como térmicas a combustíveis fósseis.
O Brasil tem sol e ventos abundantes, o que nos dá um grande potencial para a expansão da geração distribuída, forma que os consumidores podem gerar sua energia, compensar o que recebem das distribuidoras, com a garantia de que estão usando energia renovável, e barateando seus custos. O investimento para se ter casas, indústrias ou comércios gerando sua própria energia está cada dia mais baixo. Atualmente, com cerca de R$ 27 mil é possível ter um sistema de geração solar instalado em uma residência média. A expectativa é que as ações de estímulo à Geração Distribuída faça cair pela metade o custo de instalação dos sistemas em 2030, o que permitirá que o investimento retorne totalmente ao consumidor em até 10 anos.
Incentivar a geração distribuída pode ajudar a gerar empregos e renda em todo o país, com a estruturação de novas cadeias produtivas industriais e mesmo de novos serviços para atender à demanda por equipamentos tais como instalação e manutenção nestes geradores solares e eólicos. Segundo dados da Associação Brasileira de EnergiaSolar Fotovoltaica (ABSOLAR), a cada 1 MW de energia solar fotovoltaica instalada (centralizada e distribuída),  são viabilizados entre 25 e 30 empregos diretos, e a expansão da Geração Distribuída poderá contribuir para dinamizar e aquecer as economias de municípios, Estados e a União.
FONTE:  Ministério de Minas e Energia

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Primeiro chip brasileiro de gerenciamento de energia solar



Conheça o primeiro chip brasileiro de gerenciamento de energia solar

A startup SiliconReef, baseada em Recife, é pioneira no Brasil ao lançar uma tecnologia chipset, ou conjunto de chips, que melhora a eficiência de dispositivos móveis cuja fonte de energia são recursos renováveis, como a luz solar. O chip pode ser alimentado por um painel solar (célula fotovoltaica) ou uma fonte convencional, como um adaptador AC, e, quando combinada a uma bateria de íon-lítio, se torna uma fonte estável de 5 Volts. Seu maior diferencial é oferecer diversas funções de maneira integrada, dispensando a necessidade de vários chips com funções individuais. Segundo a empresa, a eficiência da geração e armazenamento energético de sistemas pode melhorar em até 30%.

Mais informações:
http://www.futurobio.com.br/conheca-o-primeiro-chip-brasileiro-de-gerenciamento-de-energia-solar

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Novos fabricantes internacionais de painéis fotovoltaicos estão investindo no Brasil.

Com o aquecimento nos investimentos em gerar energia limpa e mais sustentável os brasileiros estão expandindo a aquisição de painéis fotovoltaicos, residências, indústrias e usinas solares estão ganhando mais adeptos dessa matriz energética, mas como escolher um painel solar eficiente e que garanta o abastecimento de energia de forma adequada?
Esta pergunta é feita pela maioria dos consumidores que gostariam de implementar esse sistema solar em suas propriedades, para escolher um painel fotovoltaico solar alguns fatores são predominantemente essenciais como, a eficiência do painel ou quanto de energia um painel consegue transformar em eletricidade, garantia dos equipamentos e componentes, potência nominal dos watts armazenados e tipos de células utilizadas nos painéis fotovoltaicos.
Alguns fabricantes internacionais e nacionais de painéis fotovoltaicos apresentam todas as características em seus sistemas solares, alguns se destacam nas aplicações residenciais e outros em projetos de âmbito nacional, como em usinas solares ou indústrias e organizações.
Agora vamos apresentar 4 fabricantes de painéis fotovoltaicos no Brasil para você analisar e escolher qual o próximo equipamento implementará em sua propriedade.
Fabricantes de Painéis Fotovoltaicos
Kyocera Solar
Com filial instalada no Rio de Janeiro a empresa Kyocera Solar é uma das principais fabricantes de painéis e provedores de sistemas solares fotovoltaicos, seus módulos e equipamentos são aprovados pelo INMETRO e apresentam o selo PROCEL de economia de energia, fornecem sistemas solares para diversos segmentos como usinas solares, iluminação pública, sistemas de telecomunicação, entre outros, a Kyocera Solar é destaque no mercado por fornecer equipamentos com alta tecnologia.
MINASOL
Empresa brasileira MINASOL pouco conhecida pelos brasileiros, mas grande atuante no mercado solar fabrica módulos fotovoltaicos e projetos especiais para residências e indústrias, está localizada no Estado de Minas Gerais, a fabricante de painéis fotovoltaicos atende também outros estados, é regulamentada pela ANEEL e oferece diferentes orçamentos de instalações.
SIEMENS
 Considerada como uma das maiores empresas do mundo na fabricação de baterias, controladores de carga e painéis solares a SIEMENS fornece equipamentos e componentes para a implementação de painéis solares em usinas de energia, além de produzir também módulos para execução em residências e grandes organizações, possui selo PROCEL de economia de energia e também é aprovada pelo INMETRO.
Yingli Solar
 Empresa chinesa Yingli Solar é a maior fabricante de painéis fotovoltaicos solares do mundo, com mais de 40 milhões de painéis produzidos e instalados em mais de 50 países, a Yingli Solar fornece equipamentos e módulos para setores governamentais, usinas fotovoltaicas e estádios de futebol, foi grande patrocinadora da Copa FIFA de Futebol no Brasil, além de projetar painéis solares para residências, a empresa chinesa investe no Brasil porque acredita na expansão das energias renováveis e em novas gerações para a matriz energética brasileira.
Claro que muitas outras empresas estão fabricando painéis fotovoltaicos no Brasil e pretendem expandir seus investimentos, cada organização apresenta um modelo diferente de negócio, mas todas com o intuito de promover a geração de energia limpa e sustentável, aproveite e escolha você também um painel fotovoltaico para sua indústria ou residência.
Agora você já sabe quais as 4 fabricantes de painéis fotovoltaicos no Brasil, aproveite e compartilhe esta notícia.
Escrito por: Tamires Almeidda em 14/out/2015

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Publicada a desoneração do Pis/Pasep e COFINS sobre a Geração Distribuída

08/10/2015 às 22:50 por Solar RS

O governo federal, conforme havia prometido, cumpriu com sua palavra e publicou nesta quarta-feira 07 de outubro de 2015, a desoneração do PIS e Cofins que incide  sobre a geração distribuída de energia solar. Essa desoneração importante vai viabilizar esse tipo de produção de energia.
A chamada geração distribuída ocorre quando consumidores instalam equipamentos para geração de energia própria, como solares e os excedentes de energia podem ser devolvidos para o sistema.
Segue o trecho da publicação oficial Pág. 2. Seção 1. Art. 8 Diário Oficial da União (DOU) de 07 de Outubro de 2015.
Art. 8 Ficam reduzidas a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social, COFINS incidentes sobre a energia elétrica ativa fornecida pela distribuidora à unidade consumidora, na quantidade correspondente à soma da energia elétrica ativa injetada na rede de distribuição pela mesma unidade consumidora com os créditos de energia ativa originados na própria unidade consumidora no mesmo mês, em meses anteriores ou em outra unidade consumidora do mesmo titular, nos termos do Sistema de Compensação de Energia Elétrica para microgeração e minigeração distribuída, conforme regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL.
Fonte: Danilo Salin / www.futurobio.com.br


terça-feira, 6 de outubro de 2015

Telha cerâmica fotovoltaica: beleza e sustentabilidade!


Bonita e sustentável, a telha cerâmica fotovoltaica Tegola Solare, das empresas de origem italiana Area Industrie Ceramiche e REM, foi criada para acabar com o problema do peso e da estética das placas solares tradicionais.
Produzidas em cerâmica, as telhas Tegola Solare possuem quatro células fotovoltaicas embutidas, com fiação para o conversor embaixo do telhado. Além de se integrarem à estrutura dos projetos, produzem uma boa quantidade de energia solar: 40 m² de telhas geram aproximadamente 3kw de energia.
Estima-se que um telhado completo ou parcialmente coberto com telha cerâmica fotovoltaica supra as necessidades energéticas de toda uma residência. Entretanto, apesar das vantagens energética e estética, a Tegola Solare é mais cara do que os painéis convencionais.
Veneza, na Itália, é a cidade onde grande parte das telhas fotovoltaicas foi instalada, sem interferir na estética e na arquitetura de casas antigas e centros históricos – em alguns locais, devido às regras de preservação a instalação de painéis solares chega a ser proibida por lei.
Fonte: Pensamento Verde

Escrito por: Lucie Ferreira em 14/09/2015
 

Pesquisadores criam máquina de gelo sem bateria e que usa energia fotovoltaica







Pesquisadores criam máquina de gelo sem bateria e que usa energia fotovoltaica | CartaCampinas

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Célula solar ganha eficiência com manto de invisibilidade

Um manto de invisibilidade especial (à direita) guia a luz do Sol sobre os contatos elétricos, fazendo-a chegar até a superfície ativa da célula solar.[Imagem: Martin Schumann/KIT]


Fios invisíveis
Desde o início das pesquisas em óptica transformacional, que deram origem aos metamateriais e aos mantos de invisibilidade, as células solares são citadas como potenciais beneficiários dessa tecnologia de camuflagem.
Mas como é possível que um manto de invisibilidade melhore o rendimento de uma célula solar, que deve captar a maior gama de luz possível?
Ocorre que a parte ativa de uma célula solar é minúscula, e é necessário acessá-la por meio de dois eletrodos metálicos - os dois fios necessários para recolher a eletricidade gerada - e esses fios ficam na frente da célula.
A ideia é que os mantos de invisibilidade sejam usados para tornar esses eletrodos invisíveis, aumentando a quantidade de luz que chega até a célula - e, por decorrência, a quantidade de eletricidade que ela gera.
Aumento de eficiência
Essa possibilidade agora começou a virar realidade graças ao trabalho de Martin Schumann, do Instituto de Tecnologia Karlsruhe, na Alemanha.
"Nossos modelos experimentais mostraram que a camada de camuflagem torna os 'dedos' de contato quase completamente invisíveis," disse Schumann.
A equipe testou dois conceitos diferentes. O primeiro envolve criar um metamaterial na forma de um filme plástico, que é então aplicado à célula solar.
No segundo, mais promissor, por ser mais simples e mais facilmente integrável ao processo de fabricação dos painéis solares, a camada de invisibilidade é construída na própria superfície dos eletrodos.
"Aplicando essas camuflagens sobre células solares verdadeiras, as perdas ópticas através dos dedos de contato devem ser reduzidas, e a eficiência deverá ser aumentada em até 10%," disse Schumann.
Bibliografia:

Cloaked contact grids on solar cells by coordinate transformations: designs and prototypes
Martin F. Schumann, Samuel Wiesendanger, Jan Christoph Goldschmidt, Benedikt Bläsi, Karsten Bittkau, Ulrich W. Paetzold, Alexander Sprafke, Ralf B. Wehrspohn, Carsten Rockstuhl, Martin Wegener
Optica
Vol.: 2, 850-853
DOI: 10.1364/OPTICA.2.000850